Lojas Mesbla - Foto: Reprodução/Internet
Lojas Mesbla - Foto: Reprodução/Internet

Antes das vendas pela internet havia antigas lojas de departamento que marcaram as vidas de muitos brasileiros, como Mesbla, Mappin e Arapuã, mas deixaram de existir após enfrentaram crises financeiras.

As Lojas Mesbla, foi fundada em 1912, atingindo o auge nos anos 1980, com cerca de 180 lojas espalhadas pelo Brasil. A popularização das concorrentes varejistas e o surgimento de shopping centers, porém, fragilizaram o modelo de negócios da empresa, que acabou decretando falência em 1999. Em 2009, foi anunciada a possível retomada da Mesbla. Uma empresa de comércio eletrônico negociou com Ricardo Mansur os direitos de uso do nome e planejava lançar um site voltado ao público feminino em março de 2010, com estreia oficial prevista para maio do mesmo ano. “A marca ainda possui um apelo positivo entre as consumidoras”, afirmou um diretor da companhia. Conforme divulgado pela colunista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, em 3 de junho de 2009, Mansur teria viajado a Nova York para intensificar contatos e acelerar os preparativos para o relançamento da Mesbla. No entanto, a iniciativa não obteve sucesso.

Outra conhecida na história, foi a Mappin, uma rival e concorrente histórica da Mesbla, sendo fundada em 1913 e assim como sua concorrente, brilhou nos anos 1980 sendo um dos principais nomes de varejo em São Paulo. Contudo, problemas financeiros e dificuldades de adaptação às novas dinâmicas do mercado levaram a empresa ao mesmo destino: a falência, decretada em 1999.

Por fim, tivemos também a loja Arapuã, operando mais de 220 lojas no Brasil, com um faturamento bilionário na década de 1190. Entretanto, a alta inadimplência em vendas a prazo afetou severamente sua saúde financeira. Após uma concordata em 1998, o Supremo Tribunal de Justiça decretou sua falência em 2020.

Essas histórias mostram como o avanço do mercado e mudanças no comportamento do consumidor podem impactar até os maiores gigantes do setor. Hoje, essas marcas permanecem na memória dos brasileiros, simbolizando uma era de ouro do varejo físico.