A cantora Lizzo conquistou uma importante vitória legal no processo de assédio movido contra ela por sua ex-dançarina Asha Daniels. Na segunda-feira (4), um juiz rejeitou as acusações feitas diretamente contra Lizzo como indivíduo, concluindo que ela não pode ser responsabilizada pessoalmente pelas alegações apresentadas.
O juiz determinou que as queixas de Daniels, que incluem alegações de condições de trabalho abusivas e comentários racistas e gordofóbicos, só podem ser feitas contra o empregador corporativo — no caso, a empresa de Lizzo, Big Grrrl Big Touring (BGBT Inc.).
Essa decisão livra Lizzo de responsabilidades diretas no processo, mas a BGBT Inc. ainda enfrenta acusações graves. A ação judicial, apresentada em setembro, descreve que Daniels, que trabalhou como maquiadora na turnê da artista, era obrigada a jornadas exaustivas de até 20 horas por dia e foi demitida antes do término de seu contrato.
Daniels também relatou ter sido alvo de um ambiente de trabalho hostil, onde escutava comentários discriminatórios. A cantora negou todas as acusações e, até o momento, não se pronunciou sobre a decisão judicial que a isenta de responsabilidade individual.