O Condomínio Edifício Prince de Galles, localizado na Mooca, em São Paulo, acusou o ex-jogador Marcelinho Carioca de realizar manobras para esconder patrimônio e evitar o pagamento de dívidas que chegam a R$ 2,4 milhões. O condomínio, que conseguiu leiloar um imóvel e garagens de Marcelinho por R$ 672 mil, segue buscando o pagamento total do débito.
Segundo o processo, o imóvel, que foi vendido por menos da metade de seu valor estimado (R$ 1,3 milhão), teria sido ocupado por um parente de Marcelinho durante seis anos, sem o pagamento das taxas condominiais. A administração do condomínio aponta que o ex-atleta estaria adotando práticas para dificultar a penhora de bens e frustrar os credores.
“As alegações envolvem a adoção de manobras fraudulentas, como a transferência de bens para terceiros, visando dificultar sua localização e a consequente penhora”, diz trecho do processo.
Além dessa disputa, Marcelinho também enfrenta um caso envolvendo a morte de Cristiano Donizeti Machado de Campos, ocorrida em seu sítio. O jovem, de 17 anos, foi pisoteado por um cavalo, segundo relatos da família. Os pais de Cristiano, Servio Machado e Pedra Batista, conseguiram a penhora de R$ 583 mil da venda dos bens do ex-jogador, mas seguem lutando por prioridade no recebimento da indenização.
