No último domingo (15), o cinema nacional perdeu uma grande estrela: Mafalda Santoro, conhecida como Fada Santoro, aos 100 anos de idade. A atriz, marcou época no cinema brasileiro. Fada havia recebido alta no hospital, após ser diagnosticada com Covid-19.
A notícia foi compartilhada por amigos nas redes sociais. Fada estava em casa, no bairro do Leme, na zona Sul do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu em 1924. Iniciou na carreira artística em 1930, e atingiu o auge entre as décadas de 1940 e 1950.
O papel que a consolidou seu nome no cinema foi como protagonista da adaptação de Escrava Isaura para o cinema em 1949. Além de brilhar nas telas brasileiras, Fada Santoro também atuou em duas produções argentinas nos anos 1950 e foi uma das pioneiras da televisão brasileira. Seu último trabalho artístico foi na novela A Rainha Louca, da TV Globo, exibida em 1967.
Após se casar com o polonês Michael Krymchantowski, na década de 1960, Fada optou por uma vida reclusa, longe dos holofotes, para se dedicar à família. Mesmo distante do público, sua contribuição ao audiovisual brasileiro permanece como um legado inestimável.