Dilson Alves da Silva Neto, popularmente conhecido como Nego Di, teve sua liberdade provisória concedida nesta quarta-feira (27) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi emitida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, da 5ª Turma, e valerá até o julgamento definitivo do pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.
Embora a data para apreciação do recurso ainda não tenha sido definida, o ministro impôs uma série de medidas cautelares ao influenciador. Entre elas, estão a obrigatoriedade de comparecimento periódico em juízo, proibição de mudar de endereço ou deixar a comarca sem autorização judicial e o recolhimento de seu passaporte. Além disso, Nego Di está impedido de frequentar ou utilizar redes sociais.
Réu por 17 acusações de estelionato qualificado e lavagem de dinheiro, o influenciador estava preso preventivamente desde julho deste ano. Ele e seu sócio, Anderson Boneti, são apontados como responsáveis por um esquema de fraudes em uma loja virtual chamada Tadizuera. Segundo as investigações, o site não entregava os produtos vendidos, resultando em prejuízos para mais de 370 clientes entre março e julho de 2022.
A Polícia Civil revelou que contas bancárias ligadas a Dilson movimentaram mais de R$ 5 milhões durante o período das fraudes. O caso segue em investigação, e a liberdade provisória do influenciador está condicionada ao cumprimento das restrições impostas pelo tribunal. O julgamento do mérito do habeas corpus ainda não tem data definida, deixando em aberto o desfecho das acusações contra Nego Di.