Leila Pereira - Foto: Reprodução/ Instagram
Leila Pereira - Foto: Reprodução/ Instagram

A presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Leila Pereira, foi acionada judicialmente por Celso José Bellini, Conselheiro Vitalício do clube. A interpelação judicial foi apresentada após declarações feitas por Leila em uma entrevista concedida ao portal “ge”, em que anunciou a suspensão de Bellini por 90 dias e a abertura de uma sindicância para apurar condutas no clube.

“O Palmeiras e a presidente do Palmeiras não toleram assédio, não aceitam condutas criminosas. Nosso clube não é lugar para assediador.”, afirmou Leila Pereira em entrevista.

Bellini alega que as declarações são ambíguas e solicita esclarecimentos para entender se as acusações mencionadas se referem diretamente a ele. Segundo ele, as falas afetam sua honra e imagem.

No documento apresentado à Justiça, Bellini questiona Leila Pereira sobre a confirmação da autoria das declarações, o significado das expressões usadas, como “assediador” e “condutas criminosas”, se as afirmações foram feitas com o objetivo de associá-las à sua pessoa e se as medidas tomadas para apurar os fatos antes da suspensão anunciada. Além disso, Bellini questiona se sua suspensão foi conduzida de forma regular, uma vez que, segundo ele, tal decisão deveria ter sido aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube.

A interpelação é um procedimento judicial utilizado para esclarecer possíveis ofensas ou dúvidas sobre declarações públicas, podendo ser o passo inicial para outras medidas legais, caso os esclarecimentos não sejam considerados adequados. Até o momento, não houve manifestação oficial por parte de Leila Pereira ou do Palmeiras sobre o caso.