O caso envolvendo a trágica morte de Liam Payne ganhou novos contornos com a decisão de um juiz argentino de rejeitar a jurisdição dos promotores nacionais para processar Roger Nores, amigo próximo do cantor, por “abandono”. A decisão determinou que apenas promotores locais podem avançar com acusações dessa natureza, e até agora nenhuma ação foi tomada.
Segundo documentos obtidos pelo “TMZ”, Liam passou seus últimos dias em Buenos Aires em um comportamento preocupante. Ele ficou hospedado no Hotel CasaSur, enquanto Roger, que o acompanhava na viagem, estava em outro local. Informações relatam que Liam consumiu quantidades excessivas de álcool, solicitou drogas, e teve encontros com prostitutas, que relataram à polícia o comportamento errático do cantor.
Na manhã de sua morte, Liam Payne foi visto bebendo uísque no café da manhã com Roger. O estado do quarto do cantor foi descrito como “caótico” pela camareira, que encontrou sinais de busca frenética e um pó branco, presumivelmente cocaína. Testemunhas disseram que Liam ficou cada vez mais agitado e, por volta das 14h, pediu mais drogas a funcionários do hotel.
Os promotores afirmam que Roger tinha plena consciência do estado de Liam Payne. Mensagens trocadas entre os dois mostram pedidos de drogas e evidenciam a deterioração do cantor. Roger, no entanto, deixou o hotel por volta das 16h, uma hora antes da queda fatal de Liam da sacada do terceiro andar. Fontes ligadas a Roger disseram que ele visitou Liam três vezes naquele dia e insistem que o cantor não aparentava estar sob influência de substâncias durante sua última interação.
Relatos indicam que o cantor tentou descer para a sacada do segundo andar com uma bolsa no ombro, mas acabou caindo para a morte. Funcionários do hotel disseram ter tentado intervir em momentos anteriores, levando-o ao quarto à força após encontrá-lo inconsciente no saguão. Ainda assim, ele foi deixado sozinho em um estado vulnerável.
A decisão de que promotores nacionais não podem acusar Roger Nores de abandono deixa o caso em aberto, enquanto promotores locais ainda não apresentaram acusações. Recursos contra essa decisão foram rejeitados, criando um vácuo de responsabilidade sobre os eventos que culminaram na morte de Liam Payne.
