A equipe jurídica do rapper Diddy está acusando autoridades federais de invadir sua cela no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, e apreender materiais considerados privilegiados, incluindo anotações confidenciais destinadas a seus advogados. As informações foram divulgadas pelo TMZ.
De acordo com documentos obtidos pelo portal, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, afirmou que na última sexta-feira (17) descobriu que os promotores estão em posse de notas manuscritas do rapper que detalham estratégias de defesa e informações sobre testemunhas para seu julgamento, previsto para maio.
Agnifilo acusa as autoridades de violarem os direitos constitucionais de Diddy garantidos pela Quarta, Quinta e Sexta Emendas, que protegem contra buscas e apreensões não autorizadas, garantem o direito ao devido processo legal e resguardam a confidencialidade entre advogado e cliente.
Segundo os advogados, os materiais foram entregues aos promotores do caso, que supostamente usaram as informações em um processo para manter Diddy preso. A defesa considera a ação uma grave violação de direitos e exige explicações sobre quem autorizou a busca, selecionou os itens apreendidos e decidiu transferi-los para o Ministério Público, além de solicitar detalhes sobre o conteúdo exato dos documentos confiscados.
O advogado de Diddy está pedindo uma audiência urgente para esclarecer o ocorrido e responsabilizar as partes envolvidas. Nos documentos, a defesa descreve a ação como “uma conduta governamental ultrajante que constitui uma violação substancial do devido processo legal”.
O caso adiciona uma nova camada de controvérsia ao julgamento de Diddy, enquanto sua equipe jurídica busca proteger os direitos do rapper e garantir que o material confidencial não seja usado contra ele.
