Fábio Assunção retornará à novelas como o vilão do folhetim de época e falou sobre os desafios da nova novela
Fábio Assunção está de volta à telinhas! Após uma breve participação em “Mania de Você”, o ator se prepara para viver o vilão Juliano em “Garota do Momento”, próxima novela das seis da Globo. Em coletiva de imprensa do folhetim, que deve estrear em breve, o famoso falou dos bastidores da produção e deixou escapar alguns spoilers sobre o personagem.
O artista deixou claro o quanto a sintonia da equipe é relevante para as gravações. “Eu acho que um trabalho, sobretudo uma novela que são meses, é muito importante a vibe dessa turma, a troca em cena, troca entre as pessoas. Isso, somado com a qualidade, enfim, ai fica uma coisa irrecusável, só queria dizer que foi um primeiro encontro, em um nível de alegria”, iniciou.
A trama, ambientada nas décadas de 1940 e 1950, também marca o retorno do ator a produções de época, gênero que já explorou em novelas como “Força de um Desejo” e “Dalva e Herivelto”. “Eu fiz algumas e, curiosamente, de épocas diferentes. Está sendo muito bom para mim mergulhar na história também da década de 1940 e 1950”, afirmou.
Ele ainda comentou sobre a importância de participar da produção: “Para mim, em uma construção de carreira, eu acho maravilhoso poder agora voltar para uma teledramaturgia que vai se espalhar, porque a televisão tem uma força de se espalhar pelos lares brasileiros […] É um tipo de comunicação diferente, a gente traz uma época que a gente não viveu e trazendo a beleza disso”, declarou.
Durante o evento, a atriz Tatiana Tiburcio destacou o protagonismo de atores negros na novela, que retrata um período em que vozes negras eram silenciadas. Fábio concordou e destacou a relevância da diversidade: “Da gente poder também ver como o brasileiro construiu a cultura brasileira, a gente fica muito focado no mundo branco […] mas o Brasil não é isso, o Brasil é a multiplicidade do brasilero, a gente vai poder ver isso na novela”, garantiu.
O ator ainda ressaltou o cuidado com os figurinos e a produção de arte que enriquecem a ambientação histórica da novela. “Cada ator, cada atriz aqui tem essa tarefa de trazer muito brilho o seu próprio contexto e circunstância de vida […] Acho que a questão de ser de época torna a novela talvez mais requentada, mais cuidadosa nos figurinos, na arte. Eu gosto de fazer época, mas gosto de fazer época quando tem, de fato, essa possibilidade dessa troca”, encerrou.